e assim nasceu. e falava. assiduamente.
era como o verão. que se abrira. recente.
como um clarão rubro de inocência. bebia
então taças tecidas de espanto. o
exílio.
iniciara-se. como uma teia. tecida lentamente. por
estranha e eterna aranha.
quando parido. por um período de vida.
fecundo. a mãe
linda. morrera ao pari-lo. que
eternidade vazia e vã. como a de
um deus. mítico ou não. que interessa isso.
para a posteridade.
Manoel Cardôzo
lxª18.07.2003
quinta-feira, fevereiro 21, 2008
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
3 comentários:
Não conhecia e fiquei curiosa sobre o seu autor.
Através da net, até agora, não consegui descobrir nada.
Olá!
Existem dois livros de edição de autor. Para ler outros poemas ver no google «Motta Cardôzo». Há uma recensão deste poeta no site da Sociedade de Língua Portuguesa (www.slp.pt).
Cumprimentos
Luis Barreiros
Obrigada :)
Vou procurar.
Enviar um comentário