domingo, março 06, 2011

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e assim nasceu. e falava. assiduamente.
era como o verão. que se abrira. recente.
como um clarão rubro de inocência. bebia
então taças tecidas de espanto. o
exílio.
iniciara-se. como uma teia. tecida lentamente. por
estranha e eterna aranha.
quando parido. por um período de vida.
fecundo. a mãe
linda. morrera ao pari-lo. que
eternidade vazia e vã. como a de
um deus. mítico ou não. que interessa isso.
para a posteridade.

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Manoel Cardôzo
lxª18.07.2003
De A Duração da Eternidade







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Duas leituras do mesmo poema
Em ressonância com o nome deste blogue.
Com a autorização do poeta.

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2 comentários:

Anónimo disse...

Acabo de añadir el feed a mis favoritos. Me gusta mucho leer sus mensajes.

Anónimo disse...

hola, Chicos, Esta es una vista excepcional de la situación, no creo que bastante he visto desde esa perspectiva antes.